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sábado, 16 de março de 2013

Continuação livre do texto dramático estudado na aula " Serafim e Malacueco"

Cena 2 

Pirata - Saiam do barco, já!

Serafim e Malacueco – Sim, senhor.

Pirata - Tenho fome, tragam-me um peixe, mas dos grandes.

Malacueco - O barco?

Pirata - O quê? Vocês não o amarraram?

Serafim e Malacueco (tremendo de medo) – Nnnnão.

Pirata - Incompetentes, vão pescar na praia! Eu vou ver se avisto por aqui alguém?

Serafim - Lá vamos nós pescar!

Pirata – Uau, que castelo! De quem será?

Rei Escamas - Quem é o senhor?

Pirata (dobrando-se numa vénia majestosa) – Eu sou o Pirata da Perna de Pau. Vossa Majestade deve ser o Rei Escamas.

Rei Escamas - Sim, como sabe?

Pirata- O meu pai foi seu criado.

Rei Escamas - Pelos vistos não veio sozinho.

Pirata - Sim Majestade, como sabe?

Rei Escamas - Estou a ver uns piratas puxar qualquer.

Pirata (falando para si próprio) – Já não era sem tempo! Afinal não são tão incompetentes como eu pensava.

Malacueco - Serafim, ajuda-me, apanhei um dos grandes!

Serafim - Não acredito é o, é o, é o barco!

Malacueco - Vou já dizer ao capitão!

Serafim - Não! Vamos mas é voltar para casa.

Pirata – Rei Escamas venha conhecer a minha tripulação.

Rei Escamas – Qual, aquela que está a fugir no barco pescado?

Pirata (admirado e furioso) – Voltem aqui seus malandros! Se eu vos apanho, desfaço-vos!

Serafim e Malacueco – Olá capitão ou deveremos dizer Adeus Capitão.

Pirata – Ladrões, ladrões, seus malandros, seus mal-agradecidos, voltem já!

Serafim – Rema, rema e rápido.

 
Cena 3

(Avista-se a ilha do pirata)

Serafim – Malacueco, terra à vista!

(A casa da primeira cena, mas com uma mesa, cadeiras, cama e baús cheios de muitos e muitos tesouros).

Malacueco -Olha a casa do pirata. Vamos viver como reis!

Serafim - Tantos tesouros!

Malacueco (atirando moedas e rodopiando) - Estamos ricos!

Serafim - Finalmente, podemos regressar a Portugal!

 

 Margarida Marques, nº 12, 5ºB

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