Continuação livre do texto dramático estudado na aula " Serafim e Malacueco"
Cena 2
Pirata - Saiam do barco, já!
Serafim e Malacueco – Sim,
senhor.
Pirata - Tenho fome, tragam-me
um peixe, mas dos grandes.
Malacueco - O barco?
Pirata - O quê? Vocês não o
amarraram?
Serafim e Malacueco
(tremendo de medo) – Nnnnão.
Pirata - Incompetentes, vão
pescar na praia! Eu vou ver se avisto por aqui alguém?
Serafim
- Lá vamos nós pescar!
Pirata
– Uau, que castelo! De quem será?
Rei
Escamas - Quem é o senhor?
Pirata
(dobrando-se numa vénia majestosa) – Eu sou o Pirata da Perna de Pau. Vossa Majestade
deve ser o Rei Escamas.
Rei Escamas
- Sim, como sabe?
Pirata-
O meu pai foi seu criado.
Rei
Escamas - Pelos vistos não veio sozinho.
Pirata
- Sim Majestade, como sabe?
Rei
Escamas - Estou a ver uns piratas puxar qualquer.
Pirata
(falando para si próprio) – Já não era sem tempo! Afinal não são tão
incompetentes como eu pensava.
Malacueco
- Serafim, ajuda-me, apanhei um dos grandes!
Serafim
- Não acredito é o, é o, é o barco!
Malacueco
- Vou já dizer ao capitão!
Serafim
- Não! Vamos mas é voltar para casa.
Pirata
– Rei Escamas venha conhecer a minha tripulação.
Rei
Escamas – Qual, aquela que está a fugir no barco pescado?
Pirata
(admirado e furioso) – Voltem aqui seus malandros! Se eu vos apanho,
desfaço-vos!
Serafim
e Malacueco – Olá capitão ou deveremos dizer Adeus Capitão.
Pirata
– Ladrões, ladrões, seus malandros, seus mal-agradecidos, voltem já!
Serafim
– Rema, rema e rápido.
Cena 3
(Avista-se a ilha do pirata)
Serafim – Malacueco, terra à
vista!
(A casa da primeira cena, mas
com uma mesa, cadeiras, cama e baús cheios de muitos e muitos tesouros).
Malacueco -Olha a casa do
pirata. Vamos viver como reis!
Serafim - Tantos tesouros!
Malacueco (atirando moedas e
rodopiando) - Estamos ricos!
Serafim - Finalmente, podemos
regressar a Portugal!
Margarida Marques, nº 12, 5ºB